Amor não morre.
Às vezes perde o brilho, erra a nota, destoa a emoção.
Passa fora, pula a letra mas insiste, resiste.
Amor não morre.
Dá um tempo, respira outros ares, aprende a lição.
Se reinventa, se desvincula, sem nunca perder a conexão.
Amor não morre, renasce constantemente.
Num abraço apertado, num olhar cúmplice,
num beijo sem tocar os lábios,
num aperto sem usar as mãos.
Amor não morre.
Ele é uma janela aberta,
um sorriso escancarado,
um coração disponível,
alma sensível,
harmonia, afeto, perdão.
Amor não morre.
Se vai às vezes, mas volta brilhando,
volta aceso, em cores quentes.
Vem como o sol depois de um céu nublado.
Muda a ótica, derrete a gente.
Amor não morre, cura a dor.
Leva o cinza,
refaz a sina,
alegra e, ainda, rima.
Vive, o amor.
Carolina Santana, Amor não morre, 09 de janeiro de 2017.
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