26 junho 2016

Bater asas e voar.

Deixar voar.
Ir, partir.
Deixar levar.
Pra longe, pro vento,
pra onde o coração mandar,
pra onde Deus quiser.
Vá. Voe.
Não se demore.
Ouse ser, fazer, realizar.
Às vezes os sonhos crescem demais,
as asas quase não cabem no lar
e é aí que a gente sai do ninho,
a vida obriga ser passarinho,
somos levados a voar.
E vou, vuôu.
É preciso, vá também!
Suas asas são frágeis, suas penas informes mas você pode, você consegue.
Não se contenha, nem se reprima...
Pule, com segurança e fé.
A saudade talvez vire companheira, não raro o coração pode até apertar, o choro vir e a alma descompassar, mas saiba que é preciso ir. Existem propósitos te esperando, um caminho novinho pela frente e novas histórias e desafios pra colecionar.
E o que pra trás ficar, que fique. É urgente que o novo se faça, que o melhor te visite e que o friozinho na barriga pelo desconhecido se converta em paixão pelo que se faz. Se converta amor.
Vai. Eu vou. A gente se encontra nos percalços, nos ocasos, talvez até na dor. A gente se encontra no espontâneo caminho, num futuro incerto, longe daqui ou até mesmo perto, no entanto, guardados, seguros, no que Deus planejou.

Carolina Santana, 17 de junho de 2016.




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