Você me escreve todo dia. São cartinhas quando nos vemos e sms quando estamos separados. Eu amo tudo e sorrio. É uma nova surpresa a cada dia. Durante todo o tempo em que me dediquei a escrever sempre quis que alguém retribuísse toda a minha inspiração, e quem diria, você apareceu do nada na minha vida com o hobby lindo de me escrever as mais belas palavras que já li durante toda a minha vida. E olhe que eu já visitei blogs esplendidos, toda semana batia ponto no site de uma das escritoras mais tops desse país, mas você, menino incomum, que conseguiu de mim o título de "melhor escritor ever". Não sei se porque você é bom, ou se me deixei levar pela vaidade já que sou eu a fonte da sua inspiração. Várias vezes do meu dia eu me pego pensando na última coisa que você me escreveu, e penso comigo: "nossa de onde ele tirou isso" , "eu nunca pensaria nisso" ou "que forma maluca de me descrever" entre outras coisas...
Meus amigos falam que eu escrevo bem, eles nunca leram seus textos para saber o que é escrever. Eu te admiro muito, sabe? Na verdade eu admiro pessoas que escrevem o que sentem. Pessoas que não ligam em se expôr contanto que a sua verdade esteja traduzida ali, naquele papel, acho isso mágico. Eu também adoro quando você inventa suas histórias, faz teus contos. Cheios de ironia, envoltos de fantasias. Toda vez que os leio fico me perguntando: "De onde esse ser humano tira tanta história?" Lembro-me do dia em que te perguntei sobre uma história que li lá no teu blog, e você me disse que misturava realidade com fantasia, e ainda me disse que a menina que você falava, a que se atrapalhava em tudo que fazia, você tinha se inspirado em mim quando escreveu sobre ela. Me senti lisonjeada porque apesar de ser um adjetivo nada fabuloso reconheço que sou atrapalhada, estabanada e essa coisa toda.
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Durante todo o tempo que te conheço li muita coisa que você fez. Pra mim, pra tua prima, pros teus amigos, sobrinho, mãe, vó, mas a que mais me marcou não foi você quem pensou, tinha apenas tua caligrafia e estava escrito no verso de uma nota fiscal amarelinha que você encontrou por aí, dizia assim: '"Eu te quero só pra mim, como as onda são do mar..." Confesso que cheguei em casa e vi que uma banda que eu detesto gravou essa música com uma melodia péssima, mas ainda assim chorei. Eram palavras lindas e a mim dedicadas, chorei mais. Com uma música meio brega,você tinha me ganhado naquela noite, no dia seguinte, no próximo mês, pra toda a vida.
- Carolina Santana 09/mar/2013 01:03 am
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